quarta-feira, 28 de maio de 2008

Sabem-no as gaivotas...


Devia era haver maneira certa de saber quem vem e o que traz ou quer, sabem-no as gaivotas que vão pousar nos mastros, e nós, a quem mais importaria, não sabemos, e o soldado velho disse, As gaivotas têm asas, também as têm os anjos, mas as gaivotas não falam, e de anjos nunca vi nenhum.
Saramago, José, Memorial do Convento, Romance, 20ª edicão, Caminho - O Campo da Palavra, Lisboa 1990, pp. 59-63

6 comentários:

Anónimo disse...

olá:
Fiquei impresionado com estas fotos, fizeram-me lembrar quando as crianças dão os primeiros passos, primeiro com medo , a seguir meias tortas e aos encontrões, depois apanham o ritmo e nínguem as para.
A beleza está na simplicidade e na coragem de iniciar uma nova etapa.
Cumprimentos
Artur Ravara

Anónimo disse...

Gostei muito deste post!
Achei de bom tom a intertextualidade que nele empregou! Quem sabe qualquer um dia o grande escritor José Saramago não tem mesmo acesso a este blogue e se depara com as suas escritas nele utilizadas!
Gostei bastante e sou da opinião que deve ter a intertextualidade como recurso, pois com certeza que não faltarão excerteos célebres como ese sobre as gaivotas!
Cumprimentos e boa sorte para o concurso!

Teresa Calcao disse...

Ai as minhas queridas gaivotas....que saudades!!!!!!
Obrigada Sonia!
Beijinho

Sónia Neves disse...

Caro Artur:

Agradeço a sua visita a este "meu cantinho"! Ainda bem que gostou do que viu e aguardo as próximas visitas e comentários!

Cumprimentos,
Sónia

Sónia Neves disse...

Caro Gustavo:

Obrigada pelo seu comentário! Quando coloquei este post nem sequer pensei nesses termos... Acho que as imagens valem mais que mil palavras, mas as palavras fazem parte da nossa língua portuguesa, da qual tanto nos devemos orgulhar, símbolo identificador da nossa Nação.

Continue a passar por cá e deixar os seus apontamentos!

Cumprimentos,
Sónia

Sónia Neves disse...

Olá Teresa!

Já vem sendo um hábito comentar as gaivotas que vou aqui colocando.. vejo que também gosta destes animais tão típicos das zonas marítimas!

E assim sendo é mais uma razão para "dar um saltinho" à Gaivota da Revessa! Obrigada!

Cumprimentos,
Sónia


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