Verdadeiras relíquias que nos levam a imaginar como seria a paisagem envolvente e os hábitos e costumes dos nossos antepassados!
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
No baú do sótão I ...
Verdadeiras relíquias que nos levam a imaginar como seria a paisagem envolvente e os hábitos e costumes dos nossos antepassados!
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Outras visões...
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Municípios da Ria dispostos a criar "companhia" das águas - actualidade
É a alternativa a uma proposta da AdP-Águas de Portugal, que prevê a exploração integrada dos sistemas de água e saneamento, em alta e em baixa, para toda a região Centro, que não entusiasma os autarcas do Baixo Vouga.
A integração das redes é assumida como um percurso inevitável para os municípios, quer por indicação do Plano Estratégico para as Águas e Águas Residuais, definido pelo Governo, quer porque o Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) condiciona o financiamento europeu a investimentos intermunicipais, aparecendo as autarquias, isoladas, na cauda dos critérios.
No entanto, por considerarem as condições pouco atractivas para os seus municípios, os autarcas da Ria decidiram abrir concurso para o estudo do modelo de integração dos próprios sistemas, cujas propostas são conhecidas segunda-feira.
Aveiro é uma das câmaras com bastantes reservas à proposta das Águas de Portugal, explicadas à Lusa pelo vereador Pedro Ferreira, da administração dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS).
"As infra-estruturas dos SMAS têm um valor superior a 50 milhões de euros, mas a AdP quer pagar apenas 10 milhões porque desconta o valor dos fundos comunitários (70 por cento), quando não foram eles que deram o financiamento, além de deduzirem o que já foi amortizado (cinco milhões)", disse o autarca.
"No entanto, quando quiserem entregar a privados vão fazê-lo pelo valor do negócio, ou seja, no caso de Aveiro o valor de mercado será de 36 milhões de euros", acrescentou.
Pelos cálculos de Pedro Ferreira, Aveiro tem cerca de 37 mil contadores, "que, à taxa actual, dão, cada um, um lucro de mil euros em 50 anos", concluindo que "é nessa base que deve ser encontrado o valor do negócio".
"Para isso, fazemos nós, seja para concessionar ou para vender, porque não temos de subsidiar nas tarifas o preço de municípios do interior que têm a água mais cara e controlamos nós o processo sem ingerências da AdP", afirmou.
Pedro Ferreira entende que a proposta das Águas de Portugal não interessa, em especial para municípios que já têm as infra-estruturas, como é o caso de Aveiro, com uma cobertura de saneamento de 99,5 por cento, ou de Ílhavo, com cerca de 70 por cento, podendo, quando muito, ter interesse para Vagos, que só tem dez por cento da rede feita.
Se é assim no saneamento, por maioria de razão o argumento é válido para a distribuição de água, porque a maior parte dos municípios já tem infra-estruturas capazes.
"Em Aveiro, a água dá lucro, enquanto o saneamento e os resíduos sólidos urbanos dão prejuízo, pelo que o lucro da água tem de cobrir os prejuízos dos outros", assume Pedro Ferreira, embora reconhecendo ser necessário outro modelo de gestão, porque, isolados, os serviços municipalizados e câmaras têm constrangimentos.
No seio dos representantes na AMRia são admitidas três soluções, além da proposta da AdP.
Uma das possibilidades é criar uma empresa intermunicipal para explorar as redes de distribuição em alta e em baixa, em que as infra-estruturas continuam a pertencer aos municípios.
Pedro Ferreira exemplificou como seria arquitectada essa alternativa: "No caso de Aveiro, que já tem as infra-estruturas, a empresa pagaria ao município os 36 milhões, enquanto no caso de Águeda, que tem ainda o investimento a fazer e representa um negócio de 16 milhões, a autarquia obteria por essa via 70 por cento de financiamento dos fundos comunitários e, como o investimento da Câmara seria de seis milhões, receberia 10 milhões de euros".
Uma variante desta solução, é associarem-se a um parceiro privado com conhecimento do negócio e a terceira hipótese é ser a empresa a constituir pelos 11 municípios a concessionar a exploração a um privado.
"As soluções intermunicipais são o futuro, porque não temos a dimensão de Lisboa e faz todo o sentido repensar a distribuição em baixa ao nível da bacia hidrográfica, até porque a água vem toda do mesmo sítio e não se compreende que as tarifas sejam diferentes", disse.
"Estão a ser feitos estudos sobre essas três possibilidades e depois iremos comparar com o modelo proposto pelas Águas de Portugal e decidir", explicou.
A AMRia integra os municípios de Águeda, Albergaria-a-Velha, Aveiro, Estarreja, Ílhavo, Mira, Murtosa, Oliveira do Bairro, Ovar, Sever do Vouga e Vagos.
In: Agência LUSA, 22/02/2008
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
Porta de Mar - Ou o abraço entre o sal e o mel
Um vídeo com algumas das fotos da autoria de Paulo Magalhães que estiveram em exposição no Teatro Aveirense.
Fotos que nos mostram movimento, energia, serenidade, água, muita água, rostos e maresia. Dá gosto ver e rever este vídeo numa sexta-feira de sol... convida-nos mesmo ao passeio à beira-mar!
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
Um livro... sobre o Porto de Aveiro
A segunda parte da obra destaca o tema da estrutura orgânica e os diferentes sistemas administrativos do porto, desde a superintendência, passando pelas diferentes juntas autónomas, até à actual Administração do Porto de Aveiro, constituída em 1998. A partir de 1802, definem-se duas áreas: a administração (gestão financeira e de pessoal) e a engenharia (direcção de obras), explica a autora do livro. Nas várias juntas houve figuras públicas da cidade, que acabaram por participar activamente na gestão, tendo sido muito reivindicativos junto do governo central, sobretudo relativamente ao financiamento e à a independência económica, acrescenta.
Já a terceira parte do livro abrange a documentação relacionada com a engenharia da abertura da barra, ou seja, a cartografia, os planos que se vão fazendo sucessivamente. «Existem muitas descrições, imagens e desenhos da barra, feitos, sobretudo, pelos holandeses», revela Inês Amorim, acrescentando que depois do desenho e, a partir da década de 30, começam a surgir várias fotografias das obras. As obras de abertura da barra dividiram-se em diferentes fases e diversos engenheiros tanto portugueses, como holandeses, italianos, franceses, ingleses, entre outras nacionalidades. «Há nomes que conhecemos, que marcaram, definitivamente, a história da engenharia em Portugal, que têm uma produção cartográfica extraordinária», refere a historiadora.
Fonte: Newsletter Porto de Aveiro, edição nº 124, de 20 Fevereiro 2008
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
À noite...
Olhada como visão;
Com o seu fulgor etério,
Em noites de solidão.
Nos seus sombrios canais,
As águas a marulhar;
Lamentam com fracos ais,
A sua morte no mar.
Fui num barco passear,
Em clara noite de estio;
P'ra ver a lua e a ria,
Brilharem ao desafio.
Ao ouvir um rouxinol,
Adormeci a escutar;
Quando acordei é que vi
Uma tricana a cantar.
Muito mansinhas,
Em remoinho,
Lá vão seguindo,
O seu caminho.
Letra: Adriano Pires
Música: J.M. Horta
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
Regata entre as Rias Baixas e a Ria de Aveiro - actualidade
Contar com a inscrição de oito dezenas de barcos à vela é o objectivo da II Regata Internacional entre as Rias Baixas, na Galiza, e a Ria de Aveiro a realizar de 1 a 10 de Maio. A organização espera duplicar o número de participantes relativamente á primeira edição da prova, já que tem despertado grande interesse por parte dos velejadores espanhóis.
Segundo Miguel Varela, da associação À Vela, a regata tornou-se já um dos principais cartazes turísticos da ria de Aveiro. Regata entre as Rias Baixas na Galiza e a Ria de Aveiro, que será apresentada hoje à tarde na Nauticampo, em Lisboa, é já a principal prova de vela ibérica.
http://www.noticiasdeaveiro.pt/
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Em dia dos Namorados...
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Ao Poente...
"Se eu fosse pintor, passava a minha vida a pintar o pôr do Sol à beira-mar. Fazia cem telas, todas variadas, com tintas novas e imprevistas.
É um espectáculo extraordinário. Há-os em farfalhos, com largas pinceladas verdes. Há-os trágicos, quando as nuvens tomam todo o horizonte com um ar de ameaça, e outros doirados e verdes, com o crescente fino da Lua no alto e do lado oposto a montanha enegrecida e compacta.
Tardes violetas, neste ar tão carregado de salitre que torna a boca pegajosa e amarga, e o mar violeta e doirado a molhar a areia e os alicerces dos velhos fortes abandonados ...
Um poente desgrenhado, com nuvens negras lá no fundo, e uma luz sinistra. Ventania. Estratos monstruosos correm do norte. Sobre o mar fica um laivo esquecido que bóia nas águas – e não quer morrer... " Raúl Brandão, «Os Pescadores».
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Ao fim da tarde...
domingo, 10 de fevereiro de 2008
A Gaivota e a Vida, que relação?
Quando pensei que nada poderia aprender com as Gaivotas eis que encontro este belíssimo filme, este emaranhado de ideias, esta... lição de vida!
Neste domingo soalheiro em que dá vontade de saír, passear, relaxar e ficar de bem com a vida, nada melhor do que levar estas ideias no pensamento...
A gaivota vai-me ensinando algumas coisas e convosco aqui partilho!
Bom domingo!
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Ciclovia à beira do mar... - actualidade
A Câmara Municipal de Ílhavo decidiu ontem abrir concurso público para a construção de uma ciclovia e percursos pedonais ao longo da Avenida João Corte Real, na Praia da Barra, que vão ligar o largo do farol à ponte sobre a ria, no início da A25.
A empreitada vai a concurso por cerca de 300 mil euros e tem um prazo de execução de 100 dias.
A pista agora lançada a concurso vai , depois, ligar às ciclovias que vão ser construídas na ponte da Barra, no âmbito das obras de beneficiação em curso.
A autarquia tem também prevista uma ligação desta ciclovia à pista de bicicletas já existente na zona do relvado da praia da Costa Nova. Uma ligação que, na zona da Biarritz, será feita no âmbito das obras de enrocamento e requalificação do margem ponte do canal de Mira.
O objectivo da autarquia, com a construção da pista e dos percursos pedonais, é "melhorar o ordenamento e as condições de segurança de automobilistas, ciclistas e peões, que circulam na Avenida João Corte Real, arruamento central da área urbana da Barra".
A Câmara sublinha, por outro lado, que, com esta obra, aumentam significativamente "os já largos quilómetros de ciclovias do Município de Ílhavo"."
http://jn.sapo.pt