segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Vai chegar 2008...

2008 está quase a chegar... Tal como nesta foto, que o novo ano seja virado para o céu! Sempre com os olhos postos no futuro, nas nossas expectativas, nas nossas esperanças e acima de tudo disparando em direcção à realização dos nossos sonhos...


2008 está quase a chegar... Que o novo ano possa ser a ponte que nos levará aos outros... A todos aqueles que, por algum motivo, nos lembramos menos vezes, simpatizamos menos... Que seja tambem a ponte para vermos o Mundo de outra forma respeitando a igualdade pelos nossos semelhantes...

2008 está quase a chegar... E com ele renovam-se promessas para a vida, metas para atingir... Umas nunca chegarão ao céu da nossa realidade, outras decerto que atingirão a nossa vida de variadas formas, brilharão no nosso céu e espalharão a nossa alegria pelos outros...

E 2008 está mesmo quase a chegar... Que, como nesta fotografia, o novo ano seja cheio de tudo e de nada... De tudo o que nos faz feliz e de nada o que nos possa ''deitar abaixo''!

Desejo a todos os que por aqui passam e irão passar um 2008 cheio de brilho, cheio de trabalho, cheio de alegrias, cheio de saúde e cheio de pequenas felicidades...

Que as velas do moliceiro que se erguem no vosso coração possam sempre estar dispostas a amparar os ventos maliciosos e singrar na Ria calma... Que a proa do ''vosso'' moliceiro seja sempre bem colorida e o calado bem grande para guardar tudo o que for recordação.

FELIZ ANO 2008!!!

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Bicicletas aquáticas a caminho da Ria

Dez são o número provável de bicicletas aquáticas que vão começar a «circular» nos canais urbanos da Ria de Aveiro, a partir da próxima Primavera. Alguns protótipos puderam ontem ser vistos e até experimentados.

Ontem foi dia de demonstrar e experimentar as bicicletas aquáticas que vão circular nos canais urbanos da Ria de Aveiro, já no próximo ano. Junto ao Quiosque BUGA (ao lado do Forum Aveiro), foram muitas as pessoas que pararam alguns minutos da sua azáfama natalícia e observaram os «estranhos» veículos que circulavam no Canal Central. As bicicletas aquáticas prometem dinamizar o sector turístico na cidade de Aveiro, dar mais dinamismo aos canais urbanos e proporcionar a todos uma forma diferente de visitar a cidade. De acordo com o vereador Pedro Ferreira, devem começar a ser vistas na Ria «pouco antes da chegada da Primavera». Um projecto que resulta da parceria entre a MoveAveiro – empresa municipal de mobilidade, e a Media One, uma empresa recentemente criada, com o objectivo de desenvolver projectos na área da publicidade, multimédia e Internet. As bicicletas aquáticas vão ser disponibilizadas em formato de um e dois lugares, terão que ser pagas pelos utilizadores, ao contrário do que acontece com as BUGA’s, e vão ficar atracadas na zona do Quiosque BUGA, num ancoradouro que ainda será construído. Quanto aos percursos, só poderão ser definidos após a aprovação do projecto pela Capitania do Porto de Aveiro.

Vítor David é o criador das bicicletas aquáticas e explicou ao Diário de Aveiro tratar-se de um «projecto que foi evoluindo aos poucos e por fases». Tudo aconteceu ao longo de dois anos, num período em que Vítor David esteve desempregado e «a sua concepção foi muito inspirada na estrutura dos catamarans, quer em termos de formas, quer até de materiais». Neste momento, este criador está a ultimar os pormenores para a criação de uma empresa que se vai ocupar do fabrico destes veículos. A sede será em Sangalhos e o pavilhão/fábrica ficará localizado na Borralha (Águeda). Mas o dia de ontem também serviu para a MoveAveiro apresentar à cidade o novo veículo da sua frota. «Trata-se do superar de uma lacuna há muito sentida na empresa municipal, isto é, a falta de um autocarro adequado a viagens longas. Terá capacidade para cerca de 60 pessoas e poderá ser alugado», explicou Pedro Ferreira ao Diário de Aveiro.

E neste, tal como em todos os autocarros da frota da MoveAveiro, vai começar a funcionar uma nova plataforma de comunicação. Também resultado da parceria entre a empresa municipal e a Media One, trata-se de uma plataforma designada «moveTv» e consiste em écrans LCD estrategicamente colocados no interior dos autocarros onde vão ser, constantemente, transmitidos conteúdos informativos, de teor cultural, serviços, publicidade, entre outros. Numa segunda fase, esta plataforma vai possibilitar uma interactividade com os passageiros, nomeadamente, o envio de horários via «SMS», ou ainda permitir o acesso à Internet durante as viagens. Está ainda prevista uma futura interligação com o sistema GPS, informando os utentes da localização e o tempo de espera de cada autocarro.

Notícia do dia 23 de Dezembro de 2007, disponivel em www.diarioaveiro.pt.

domingo, 23 de dezembro de 2007

O Natal Aveirense!

Depois de elogiar a Ria de Aveiro deixo-vos algumas fotos onde se pode comprovar o encanto das suas águas, embelezadas pelas luzes, na época de Natal!

A luz e a água uma combinação de dois elementos fortes que nos deixam a reflectir na sua beleza e na quadra natalícia ganham outro espírito!











Feliz Natal a todos os que passem por cá, amigos e visitantes! Que o Natal tenha sempre tanta luz como estas fotos!

sábado, 22 de dezembro de 2007

A nossa Ria...

Sempre houve apaixonados pela nossa ria, pelos seus canais, moliceiros e mercanteis, gaivotas e maresia…

Um poema de amor é sempre uma escrita fascinante que nos leva a fantasiar… O poema que vos deixo, transformado depois numa música, coloca a Ria de Aveiro como a ninfa inspiradora do autor… Aquela que espelha os desejos dos Homens, aquela companheira que, de forma silenciosa, assiste aos mais belos romances de amor… Um Verdadeiro Paraíso da Alegria!
Oh Ria berço de Sonho
Espelho do meu desejo
Tens um encanto risonho
És todo o prazer dum beijo
Tão bela fresca e airosa
A espreguiçar-se na areia
És fada maravilhosa
Com atracções de sereia
Oh! Ria
Oh! Ria tão formosa
Oh! Ria!
És o meu ideal
Oh! Ria és tão bela e tão airosa
És a ria mais ditosa
Das rias de Portugal
Ao poente as tuas águas
Cheinhas de graça e cor
Fazem espairecer as mágoas
E aumentar o amor
Por isso tu dás saúde
Aos corações em magia
És jardim da juventude
Paraíso da alegria

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

A Botadela



Por alturas de Maio a marinha era colocada a sal novamente dando-se o nome de “botadela”, significando botar a marinha a sal.
Todos se ajudavam mutuamente… Os marnotos de cada marinha ajudavam os colegas e iam rodando por todas as marinhas.
Quando chegava a hora do almoço, a que os marnotos chamavam curiosamente de “jantar”, as mulheres iam ter com eles levando o farnel ou fazendo-o lá no palheiro. Era típico neste dia comer-se uma caldeirada de peixe.

Aqui deixo outra canção própria da Botadela.

Escusado é procurar
Não há sal como de Aveiro
Podem ir de Norte a Sul
O nosso é sempre o primeiro

Debaixo de um sol ardente
Que até corta o coração
Andamos na faina da vida
Para ganhar o nosso pão

Vamos todos nos ajudar
Nas marinhas a sal botar…
E depois dela botada
Vem a bela caldeirada!

domingo, 16 de dezembro de 2007

A safra...

Todo o trabalho nas salinas é árduo, muitas vezes de sol a sol... aqui deixo mais uma canção dos anos 60, típica de Aveiro, mas pouco conhecida!

Anda o sol pela ria

De manhã até à noitinha

Marnotos em porfia

A botarem a marinha


E o marnoto, bom deus

Vendo o sal em seu louvor

Ergue os olhos ao céu

Reza a Nosso Senhor


Oh salineiro anda ligeiro

Olha que a chuva pode chegar

E a salina que é tua mina

Se vem a chuva tens que a alagar


A água vai entrando

Espelho de cristal

E o marnoto cantando

Começa a rer o sal


Depois na canastrinha

Segue o sal o seu destino

Serve para a cozinha

E baptizar o menino


Música dos nossos antepassados por mim recolhida através de uma pessoa de família. Era este tipo de músicas, assim me explicou com os seus 80 anos, que as esposas cantavam aos seus maridos ao vê-los trabalhar na marinha e, como forma de incentivo, lhes cantavam da eira (local onde se acumulava o sal nos montes).
Um verdadeiro hino ao homem das salinas!

Painel de azulejo da Fábrica Aleluia, 1992.

sábado, 15 de dezembro de 2007

O sal nasce...

na SALINA! Mas o que é uma salina?

É um conjunto de reservatórios estabelecidos nas margens dos estuários em antigas zonas de sapal e que permitem a extracção do sal da água da ria. Embora sejam construções feitas pelo Homem ao longo dos séculos, proporcionam excelentes condições de refúgio, alimentação e nidificação a uma grande variedade de aves, em especial às aves limícolas.

Representação de uma Salina em miniatura



As salinas são espaços organizados de modo a encaminhar a água salgada para as superfícies destinadas à evaporação. À medida que a água passa de um reservatório para o seguinte, a concentração de sal vai aumentando. Tendo isto em conta, coloca-se por ordem de salinidade crescente os seguintes reservatórios: PEJO, SUPERFÍCIE DE EVAPORAÇÃO E CRISTALIZADORES.


Normalmente as salinas trabalham de Março a Dezembro, respectivamente o início da actividade da marinha (preparação, arranjo e limpeza) até ao transporte do sal e alagamente da salina. Ver imagens ilustrativas a seguir.




terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Sal de Aveiro

Depois dos belos textos acerca da ria de Aveiro e de toda uma aventura imaginária por outros tempos, outras realidades e outros aromas deixo-vos um hino.

Uma canção que exalta mais uma vez a Ria de Aveiro e em particular o sal, é chamado de "Sal de Aveiro". A música, composta pelo prof. Severino Vieira, ainda hoje é cantada pelos grupos culturais da cidade.
Oh linda ria de Aveiro

De beleza sem igual

Dás à cidade o letreiro

Veneza de Portugal!


Para matar o desgosto

Que ao coração nos traz mágoas

Vamos mirar nosso rosto

No espelho das tuas águas...



SAL DE AVEIRO, SAL DE AVEIRO

DE TODOS O MELHOR SAL!

SAL DE AVEIRO ÉS O PRIMEIRO

O MELHOR DE PORTUGAL!



Nós somos da beira-mar,

Vivemos ao pé da ria

Nela sempre a lutar

Pelo pão de cada dia...


Sal de Aveiro é o produto

Do nosso intenso lidar...

Sal de Aveiro é o fruto

Dos homens da beira-mar!


domingo, 9 de dezembro de 2007

A ria e os seus tesouros...


«Com água e luz, a alma aveirense é feita de sal. Sal fino. Sal finíssimo. Diferente do sal traçado do Tejo ou do sal grosso de Setúbal. Sal. Sal a que já chamaram tudo: «ouro branco», «sangue branco», «grão divino», «sal da vida», «milagre branco». Às quadrículas azuis das marinhas chamou Almada Negreiros «janelas do céu».
D. João de Lima Vidal viu nas salinas «tabuleiros de cristal». Poesia de sal. O sal inspirou poetas. O sal temperou sonhos. O sal purificou a paisagem. Mas o sal também é suor. Muito suor. É labuta de gente crestada pelo Sol há mais de mil anos. (O mais antigo escrito que testemunha a existência de salinas em Aveiro é do ano de 959). Gente laboriosa. Gente salgada. Sal da terra.


Depois dos trabalhos do Inverno – sigamos agora a musa delicada de Costa e Melo –, «antes de o sal começar a nascer, como que a medo, em espumas, ele mostra-se ao Sol que lhe dá brilhos e reflexos de beleza sem par. Depois, as janelas do céu caem e o cristal delas começa a fazer negaças à luz, chamando-a para o noivado». Um bailado meticuloso de luz e sombras, de água e espuma, de moços, mulheres e marnotos, de rodos e canastras vai esculpindo, durante meses, uma moldura de montinhos de sal, que fulgem de luz como diamantes na imensidão aberta da planície. «A cordilheira começa a tomar formas de fruto, a mostrar-se para o amadurecer da montanha que o espera em forma de cone. Com o tempo e a ajuda do vento, os cones vão fazendo parte da paisagem, cada dia mais salgada». Mas, hoje, os saleiros já não transportam o sal para os palheiros do canal de S. Roque. Também os moliceiros já não rapam os fundos verdes da ria. O sal de Aveiro vive momentos difíceis. Os marnotos escasseiam. As marinhas, que já foram às centenas, contam-se hoje pelos dedos das duas mãos. Começam a sobejar dedos. Mas resistem.


Afligimo-nos nós, que não as queremos perder. Lutamos contra o tempo. Sonhamos outros tempos para elas e para nós. Como diz o nosso poeta maior, «mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, muda-se o ser, muda-se a confiança; todo o mundo é composto de mudança, tomando sempre novas qualidades». Houve um tempo, conta o bispo Lima Vidal, em que o sal não se comprava. «Quando iam para a estação do caminho-de-ferro os carros de bois que levavam o sal, vinham as cozinheiras, estendiam ao condutor as suas vasilhas, só lhes agradecendo a dádiva». Esse tempo, como outros tempos idos, não volta mais. Hoje, o sal de Aveiro tem de concorrer com os preços mais baixos do sal produzido no norte de África…»


In: Aveiro, Cidade de Água, Argila e Luz - Câmara Municipal de Aveiro, 2004

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Aveiro e a ria... A ria e Aveiro...

«Parece que finalmente todos compreenderam as palavras avisadas de Raul Brandão: «Ninguém aqui vem que não fique seduzido, e, noutro país, esta região seria um lugar de vilegiatura privilegiado. É um sítio para contemplativos e poetas: qualquer fio de água lhes chega e os encanta. É um sítio para sonhadores e para os que gostam de se aventurar sobre quatro tábuas, descobrindo motivos imprevistos.



É-o para os que se apaixonam pelo mar profundo e para os medrosos que só se arriscam num palmo de água – porque a ria é lago e mar ao mesmo tempo. Com meios muito simples, um saleiro e uma barraca, tem-se uma casa para todo o Verão. Pesca-se. Sonha-se. Toma-se banho.



Esquece-se a vida prática e mesquinha. Dorme-se ao largo, deitando-se a fateixa ou abica-se ao areal: um fogaréu, uma vara, a caldeirada…» Apesar das mudanças das últimas décadas, a influência da ria, desse mar de água pouco profunda, das suas ilhas, dos meandros de canais e esteiros, continua decisiva no ar que respiramos. Na temperatura. Na humidade. Na luz que nos inunda e envolve. Na fina neblina que adoça cores e formas. No nosso olhar. Na nossa identidade.



Com uma superfície de cerca de 11.000 hectares – 6.000 ocupados permanentemente pelas águas, 2.000 por salinas, cuidadas, abandonadas ou convertidas à piscicultura, e a restante por praias, cuja formação está ligada à ocupação agrícola, a ria de Aveiro é incontornável. Só por cegueira foi possível ignorá-la tanto tempo…" »



In: Aveiro, Cidade de Água, Argila e Luz - Câmara Municipal de Aveiro, 2004



terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Novidade!


Porto de Aveiro recebe a maior grua a operar em Portugal


A maior grua portuária alguma vez instalada em Portugal chegou ontem ao Porto de Aveiro pela mão da Socarpor, que investiu 3,3 milhões de euros na máquina.


O porto de Aveiro recebeu, ontem de manhã, a maior grua alguma vez instalada numa estrutura portuária portuguesa. Trata-se de um investimento efectuado pela empresa Socarpor - Sociedade de Cargas Portuárias avaliado em 3,3 milhões de euros. A grua dispõe de uma capacidade de elevação de 120 toneladas, praticamente o dobro (65 toneladas) da potência do maior equipamento actualmente existente no país, igualmente instalado pela Socarpor no porto de Aveiro (Terminal Sul, que se encontra concessionado à sociedade aveirense). A nova máquina (uma Gottwald 7408 B, importada por barco da Alemanha) vai operar no Terminal Agro-Alimentar do porto de Aveiro, também concessionado à Socarpor, dispondo de um balde com 33,5 metros para descarga de cereais com capacidade para transportar 27 toneladas de produto, o equivalente à carga de um veículo pesado de transporte de mercadorias. Para funcionar, a grua apenas necessita do trabalho de um homem, que operará a 26 metros de altura numa estrutura com 120 metros quadrados. A empresa aveirense tem igualmente em curso a construção de um conjunto de silos para armazenamento de cereais no Terminal de Granéis do porto de Aveiro, representando um investimento orçado em 20 milhões de euros. A obra foi iniciada em Agosto e deverá estar concluída em Abril do próximo ano, revelou Ferreira Jorge, director da Socarpor, ao Diário de Aveiro. Estas estruturas poderão receber até 60 mil toneladas de cereais em depósito, a mesma capacidade de um armazém que a sociedade aveirense irá também construir no local e que será destinado a produtos – como farinhas – que não podem ser conservados nos silos. Rui Cunha

domingo, 2 de dezembro de 2007

As riquezas da Ria de Aveiro

«Hoje, a população já não depende de igual modo da laguna. As actividades turísticas a ela associadas estão a dar os primeiros passos. Que terão de ser sustentados. Equilibrados. A pesca cede o lugar à piscicultura. A ria ainda dá solhas, linguados, robalos, enguias e bivalves, como ameijoa, o berbigão e o mexilhão.


Mas já não é propriamente um modo de vida. A pressão das indústrias, desde o início do século XX, e a dominação económica dos serviços, nos últimos decénios, puseram as populações ribeirinhas de costas para a laguna. No entanto, a situação está a mudar. Vivemos um tempo de transição. A ria está agora a ser redescoberta e diversamente valorizada. Como que por milagre, a ria tornou-se aos olhos de todos um importante, senão o mais fecundo, recurso científico, cultural e turístico da região.


Estamos a redescobrir toda a sua beleza natural, as suas ilhas, os seus canais e esteiros em mutação constante, estamos a compreender a importância da sua flora e da sua fauna, a aprender o valor incalculável do seu equilíbrio, que importa proteger.


A ria de aveiro, «como quase todas as zonas húmidas, é um lugar de excepção para a conservação de inúmeras populações de aves, com destaque para as aves aquáticas». Como refere João Nunes da Silva, «na ria de Aveiro estão identificados dezanove tipos de habitats naturais, incluindo dois prioritários», factores que a tornaram «a zona húmida mais relevante para a conservação da avifauna aquática situada a norte do rio tejo, sendo actualmente uma Zona de Protecção Especial para a Avifauna. Pilritos, maçaricos, borrelhos, andorinhas-do-mar, pernas-longas, alfaiates e mais recentemente flamingos, são apenas algumas espécies, entre outras, que acorrem à ria de Aveiro, sendo os meses de Inverno os mais ricos em diversidade. Dez a quinze mil é o número de aves que a ria de Aveiro recebe durante os meses de Outono e Inverno, muitas delas vindas de paragens longínquas do norte da Europa.»


In: Aveiro, Cidade de Água, Argila e Luz - Câmara Municipal de Aveiro, 2004


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