In: Lobato, Cláudia;Geografia A 10ºAno;Parte 2; Areal editores; 2003; Porto
A laguna impropriamente denominada Ria de Aveiro está situada no litoral da Região Centro de Portugal.
A ria comunica com o mar por uma embocadura de reduzidas dimensões, que foi aberta e fixada artificialmente através do cordão dunar.
Estende-se por uma área de aproximadamente 50 000 ha, alongando-se por cerca de 50km de comprimento no sentido N-S, de Ovar a Mira, e tendo a largura máxima de 8 km em frente à foz do rio Vouga.
Os movimentos seculares quaternários do nível do mar e, em especial, os posteriores à glaciação estão na base do processo evolutivo na linha da costa, quando vastas áreas de fundos marinhos de translação litoral, como a «corredoura», que se faz sentir de Norte para Sul, a predominância de ventos do quadrante noroeste e consequente direcção de incidência da ondulação na costa.
Tudo começou há cerca de dez séculos, que o mar banhava os locais onde hoje se erguem povoações como Ovar, Estarreja, Aveiro, Mira e Tocha formando no litoral uma baía bastante aberta.
A acção dos ventos dominantes do Este, influenciando a direcção da crista das ondas, conjugada com as correntes de circulação litoral, o que deu origem a uma sedimentação costeira, com a formação de duas flechas ou restingas.
Houve tempos em que nem sequer existia ligação com o mar, o que prejudicava toda a região.
Assim a barra da laguna veio descendo em latitude ao longo dos últimos dez séculos até ser artificialmente estabilizada no início do séc. XIX no local onde hoje se encontra.Podemos dizer, com orgulho, que a Ria de Aveiro e Portugal se formaram ao mesmo tempo. Nasceram simultaneamente por altura do séc. XII e poderíamos dizer, fantasiando um pouco, que enquanto os nossos primeiros reis e os seus homens iam dilatando as terras peninsulares, a Mãe-Natureza ia conquistando ao mar esta jóia prodigiosa que generosamente viria ofertar às nossas terras aveirenses.
A ria comunica com o mar por uma embocadura de reduzidas dimensões, que foi aberta e fixada artificialmente através do cordão dunar.
Estende-se por uma área de aproximadamente 50 000 ha, alongando-se por cerca de 50km de comprimento no sentido N-S, de Ovar a Mira, e tendo a largura máxima de 8 km em frente à foz do rio Vouga.
Os movimentos seculares quaternários do nível do mar e, em especial, os posteriores à glaciação estão na base do processo evolutivo na linha da costa, quando vastas áreas de fundos marinhos de translação litoral, como a «corredoura», que se faz sentir de Norte para Sul, a predominância de ventos do quadrante noroeste e consequente direcção de incidência da ondulação na costa.
Tudo começou há cerca de dez séculos, que o mar banhava os locais onde hoje se erguem povoações como Ovar, Estarreja, Aveiro, Mira e Tocha formando no litoral uma baía bastante aberta.
A acção dos ventos dominantes do Este, influenciando a direcção da crista das ondas, conjugada com as correntes de circulação litoral, o que deu origem a uma sedimentação costeira, com a formação de duas flechas ou restingas.
Houve tempos em que nem sequer existia ligação com o mar, o que prejudicava toda a região.
Assim a barra da laguna veio descendo em latitude ao longo dos últimos dez séculos até ser artificialmente estabilizada no início do séc. XIX no local onde hoje se encontra.Podemos dizer, com orgulho, que a Ria de Aveiro e Portugal se formaram ao mesmo tempo. Nasceram simultaneamente por altura do séc. XII e poderíamos dizer, fantasiando um pouco, que enquanto os nossos primeiros reis e os seus homens iam dilatando as terras peninsulares, a Mãe-Natureza ia conquistando ao mar esta jóia prodigiosa que generosamente viria ofertar às nossas terras aveirenses.
Sem comentários:
Enviar um comentário