Agora
Que a chuva cai devagar
Lá fora E a noite vem devorar
O sol E tudo fica em silêncio
Na rua
E ao fundo
Ouve-se o mar
Agora
Talvez te possas perder
Devora
O que a saudade te der
A vida
Leva pra longe pedaços
Do tempo
Deixa o sabor de um regaço
E ao fundo
Ouve-se o mar
Agora
Que a água inunda os teus olhos
E o mundo
Já não te deixa parar
No escuro
Voltam as estórias perdidas
Na alma
Onde não podes tocar
E ao fundo
Ouve-se o mar
1 comentário:
Quando lemos um poema desse seria como se estivessemos pertinho do mar, ouvindo seu som, ficando calmo relaxo, sem nada a temer.
parabéns por desenvoler esse tipo de calma através das palavras.
Dinho Santos
Bahia - Brasil
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