terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Agora

Que a chuva cai devagar

Lá fora E a noite vem devorar

O sol E tudo fica em silêncio

Na rua

E ao fundo

Ouve-se o mar


Agora

Talvez te possas perder

Devora

O que a saudade te der

A vida

Leva pra longe pedaços

Do tempo

Deixa o sabor de um regaço

E ao fundo

Ouve-se o mar


Agora

Que a água inunda os teus olhos

E o mundo

Já não te deixa parar

No escuro

Voltam as estórias perdidas

Na alma

Onde não podes tocar

E ao fundo

Ouve-se o mar

1 comentário:

Anónimo disse...

Quando lemos um poema desse seria como se estivessemos pertinho do mar, ouvindo seu som, ficando calmo relaxo, sem nada a temer.

parabéns por desenvoler esse tipo de calma através das palavras.

Dinho Santos
Bahia - Brasil


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